Ê Descartes, velho de guerra.

Dois velhos se encontram num cais de porto escuro em algum lugar no norte de Illinois.

René: Lucas

Lucas: diga René

René: êêêêê velho de guerra!!!

Lucas: rapaz quanto tempo... não achei que tinha sobrado muito de você depois daquele dia

René: pois é, o garoto da chicória me desceu a porrada.

Lucas: é, mas ele teve o que merecia

René: chicória?

Lucas: não, na verdade não... parece que venderam o rim dele no Camboja... acordou numa banheira com gelo, you know the drill

René: é isso que da ter bons rins, é assim cara, você esta ai um dia comendo chicória, no dia seguinte eles estão te levando embora, vão vender seus restos como o velho cagão que virou

Lucas: na verdade, a coisa toda foi bastante indolor... eles foram legais, costuraram o coitado

René: costuraram? com agulhas cirúrgicas?

Lucas: ora mas que pergunta idiota René... está achando que eu sei? está insinuando que eu tive algo a ver com isso?11/1

René: é que eu tenho...eu tenho um fetiche por agulhas cirúrgicas, você entende

Lucas: não, não entende, e guarde isso pra você. É sério.

René: você vai me dizer que aquele dia com a garotinha no hospital em bangcock foi pura necrofilia lucas???

Lucas: na verdade não, ela estava em coma, mas foi quase tão bom quanto.

René: eu vi as agulhas do lado e todo aquele sangue você não me escapa

Lucas: essa é a diferença entre nós René, você nunca soube ser um pervertido filho da puta discreto, isso me lembra o motivo pelo qual eu vim te ver.

René: diga la

Lucas: como andam seus rins, rené?

René: sujos como o de um velho filha da puta que sou, se você quer saber!

Lucas: tem uma velha afegã abastada em Shar-e-Nau que parece pensar diferente

*saca um pequeno revolver 22*

Lucas: algo a dizer, seu pervertido filho da puta?

René: apenas que você chegou tarde demais Lucas.

*abre a camisa e mostra um buraco grande o suficiente para se ver através no meio da sua barriga*

René: mal sabe você que... EU SOU O GAROTO DA CHICORIA!!