Ora ora, que maravilha. Mais uma noite sem dormir e as verdades da vida assaltam a mente incauta.
Dessa vez me pego perdido no jogo de opinião do ser e do achar, e não me sai da cabeça a menina que diz que vai ser uma
grande mente e fuma com jeito de diva. Quem sabe? Hoje não passa de um par de peitinhos firmes e saboreáveis e uma boca
que expele sem perdão um mar de atrocidades disfarçadas de opinião.

Olha lá, o menino rico que vem me falar de perder na vida e sobre como é bonito ser livre e feliz e saber sorrir.
Será que vai render ou vai terminar sentado em uma baia de algum lugar tendo seu intelecto levemente superior explorado
por outros felizes explorados-exploradores?

A gente, quando quer, dança tão bonito. Às vezes é junto e nu e é tão bom, mas não demora pra essa dor sangrar e de longe
um aceno por que ser educado é importante, mas todo mundo sabe que ficou pra trás. O jovem logo aprende que pra se viver
nesse mundo é preciso um belo grau de esquecimento, se não, não dá. Afinal, como encarar ainda de frente o amor e a
política, a educação e a situação da economia, o assalto de ontem e o moleque no sinal?

Certamente a resposta não é alguns pares de parágrafos mal escritos que fazem uso de concordância duvidosa,
isso, com certeza. Mas talvez a ilusão de que faça alguma diferença acalme e a insistência nessa "juvenile infactuation"
se pague como vocação em algum momento. No mais, peço perdão por ser sem graça.

Pau no cu do palhaço Bozo.