A VERDADEIRA NATUREZA DO HOMEM

Adam Smith defendia que o homem é um ser naturalmente propenso à troca. Afirmava que essa propensão era a responsável pela divisão do trabalho e que tal divisão fazia com que o trabalhador se tornasse mais especializado, aumentando, portanto, sua produtividade. Alguns pensadores posteriores viriam a criticar Smith pelo fato de ter definido um homem natural, alegando sua definição ser, na verdade, datada e não natural. Sabemos, entretanto, que existem características inerentes ao ser humano.

É possível que a visão de que o homem é naturalmente propenso à troca esteja equivocada. No entanto, é verdadeiro - e isso não é uma característica apenas humana - que todos os animais se reproduzem, e o ato sexual se faz presente em grande parte dos casos. Os leitores talvez estejam se perguntando o que tem a ver Adam Smith com foda. O fato é que, nesse caso, ao utilizarmos pensamentos que estão em áreas diferentes do conhecimento, abrimos a porta da verdade para atingir a felicidade e o fim da sociedade.

O homem biológico, naturalmente propenso a foda, está caminhando para um tipo de organização social que corresponde aos seus impulsos instintivos. Ou seja, uma sociedade onde ele possa foder indiscriminadamente. Alguns podem falar que isso ocorreu num passado longínquo e que tal experiência não se repetiria. Mas eu afirmo que a história da humanidade é uma parábola. E, enquanto o tempo passa e o mundo capitalista se desenvolve, nós nos aproximamos daquilo que um dia fomos: macacos sedentos de sexo.

O que são essas festinhas rave senão uma forma da juventude contemporânea se reunir e, escondida de órgãos repressores, libertar seu ser mais primitivo? Essas festas são exemplos concretos do que está por acontecer dentro de certo tempo na sociedade como um todo. Aparelhos altamente tecnológicos permitindo que o indivíduo finalmente se encontre e se permita viver na sua forma mais natural. A evolução do sistema do capital só existiu, portanto, para dar ao homem as ferramentas necessárias ao exercício da mais pura liberdade. Nas palavras do professor Maroffeinheim*: “é a tecnologia em prol do primitivismo”.

Existe, entretanto, algo que esta impedindo e tornando mais lento o processo de formação da sociedade natural: o Estado. Tal organismo, cuja atuação é tão criticada na obra de Smith, será por mim também alvo de críticas. Minha opinião, no entanto, é a de que o Estado não deve existir. Em primeiro lugar devido a sua existência artificial, ou seja, ele não tem a menor valia na sociedade natural. E depois, como já havia mencionado, pelos entraves e o conseqüente retardamento causado para se atingir o tipo de sociedade natural ao homem.

Uma vez atingido tal estágio de sociedade, o ser humano, livre de qualquer barreira, poderá finalmente foder indiscriminadamente e tal exercício proporcionará maior especialização dentro do processo reprodutivo. Com pessoas nascendo e trepando tal qual lebres, a especialização se tornara maior e os seres humanos, com uma diversidade genética num nível nunca antes visto, propiciará mutações e combinações genéticas bizarríssimas e altamente sofisticados que permitirão mais especialização. Forma-se o que se convencionou chamar de ciclo vicioso evolutivo-especializador.

Teremos no fim dos tempos então seres do sexo masculino que serão enormes pirocas andantes q se comunicam por telepatia e cospem sêmen por todo lado num orgasmo sem fim. As mulheres por sua vez serão xoxotas grandes, lubrificadas e parideiras q ao mesmo tempo q jogam filhos para todos os lados, são penetradas por rolas grandes e roxas q as propiciarão o prazer orgástico da verdadeira felicidade. A espécie humana terá finalmente se reduzido a sua essência.

*Professor de evolução sexual e drogologia de Harvard e autor do recente best-seller mundial “Marofa e Sexo – Um passo de cada vez”.

Obras sociológicas:

“Marofa como ascensão social”

“Sexo e Timing”

Obras infanto-juvenis:

Coleção: As aventuras do Dr. Maroffeinheim na terra de Marofia:

A Dama que não fumava

Fumaças vindas do oeste

O segredo de MarofLund

Maraftande, a Batalha final