Nosso Carnaval
O feriado do carnaval é o feriado de inconsequências. Essa festa muito bonita e alegre é vista por muitos como uma semana de transgressões. Acidentes de carro, DSTs e as drogas, fazem dos foliões, pierrôs e colombinas meros coadjuvantes, corrompendo toda a beleza desse espetáculo que é o carnaval.
Meninas, que não se dão valor, beijam a boca de um desconhecido pelo simples prazer carnal. Dão suas xoxotas para um ficante de primeira vez, que nao é o namorado. A falta de camisinha é o de menos, o pior mesmo é a falta de dignidade. São meninas que tem tudo na vida e a falta de amor próprio faz por merecer a chegada de uma gonorréia inesperada.
Mas não é só o sexo desenfreado e sem compromisso que tira a beleza dessa festa. Jovens dirigem bêbados. Um período curto no texto, porém uma longa história na sociedade que parece não deixar aprendizados. Bebem como porcos, pegam o carro e em seguida batem, se pouco perdem uma perna ou ficam paraplégicos, porque o que realmente acontece é que suas preces são atendidas e o carro silencia de vez suas vidas. Pediram por isso.
Por fim, mas não menos importante, vem as drogas. O cigarro e a cerveja são o de menos, a frente vem uma lista assustadora. Cachaça, cigarro de maconha, loló, lança perfume e buzina, parece sujo, mas não deixa de ser real. Bebem inconsequentemente e depois como se fosse legal acendem seus "baseadinhos" de maconha, alimentando o tráfico e com isso matando centenas de crianças inocentes. Cheiram buzina pra ficar com o cu quentinho, dopados e de quebra ainda bebem um pouco do líquido nojento do recipiente. Inalam lança perfume e loló pra ouvirem barulinhos engraçados, mas por 1 minuto de "onda", eles arriscam uma vida inteira, que poderia ser linda e sem vícios.
Será que as pessoas não vêem que isso tudo é errado? Precisam pegar AIDS para descobrir que só se deve transar com o namorado? Precisam ficar paraplégicos para aprender a não dirigir bêbados? E as drogas, meu Deus? Quando é que essas crianças vão parar de se estragar e encontrar a paz dentro de si? A verdade é que a felicidade não está mais presente no peito desses jovens, que como fuga, recorrem às drogas, pedem auxílio à elas, alguns momentos de felicidade, sem perceber que a verdadeira felicidade está debaixo do próprio nariz: na família, nos amigos, na saúde e na paz. Por favor, não sou moralista, só peço um carnaval sem indecências, sem drogas, com todos felizes e vivos.
6 Comments:
foi mal, carnaval passou...
a hora é essa
"Por favor, não sou moralista, só peço um carnaval sem indecências, sem drogas, com todos felizes e vivos."
HAHAHHAHAHAHAHHAHAA
Olha o Juquinha fazendo uma auto-critica dele!
Genial, é o movimento pós-contemporaneo fazendo a sua já característica auto-critica.
o paulo falcao se infiltrou no movimento
Putz, desculpa galera, eu dei a senha pro meu pai
Sexo só depois do casamento, oras!
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