Sports on acid

Revista virtual do Movimento Pós Contemporaneo

29.6.06

O Bonequinho dropou

28.6.06

Um homem em roupas surradas se aproxima devagar. O monge espera pacientemente até que a distância não seja demais nem de menos, para que possam falar.

Monge - Estranho forasteiro. Fale-me, de onde vêns?

Forasteiro - Tacuono lalá cê lává.

M - Boto fé, mas você lembrou de desligar o fogão?

F - Lembrei sim, lembrei sim. Foda é que o perníl de amanhã já era.

M - Geruza não vai sentir falta mesmo, não temos que nos preocupar.

F - É verdade, mas tu sabe do mistério, né?

M - Tô ligado, parece que envolve 2 furões e um carregamento de alcachofras.

F - Então, por mais que Geruza não sinta falta, a gente tá dando mole.

M - Ora, homem, então arranque logo a outra perna de Geruza!

F - Vixi maria, cruz credo, vá de cu.

M - Tacuono lalá cê lavá!!!!!

Assombrado com a sabedoria e com a vilania do monge, o forasteiro logo puxa um cachimbo e solta um pum.



27.6.06

Tarde demais

Achei que estivéssemos promovendo um movimento pós-contemporâneo neo-surrealista, quando me deparo com a seguinte expressão:

∫sec³θ dθ

Já inventaram o movimento rapazes, desistam...

Dossiê Pinto Gonzáles


Título: Verme-Safado

Esporte: 100 metros rasos, atrás de algum ônibus.

Ocupação: Hã?

Nacionalidade: Presume-se que na região hoje ocupada pelo Paraguai.

Futuro Profissional: garçom rabugento

História: De todos os cronistas da Sports On Acid S/A, Pinto González possui a história mais escusa e controversa. Sendo mais velho que os próprios pais, acredita-se que Pinto tenha nascido no Chaco Paraguaio, aonde ele trabalhava como juiz em rinhas de galo. A população local, ao perceber que estava sendo enganada já que rinha de galo não precisa de juiz e que eles nem sequer tinham galos naquela região, expulsou Gonzáles a pedradas. Pinto andou então sem rumo durante vários anos até chegar na Bolívia aonde comprou um camelo. Aproveitando-se da instabilidade política local, o nosso grande cronista deu um golpe de estado, proclamando-se presidente e nomeando seu camelo como ministro (gesto que seria copiado mais tarde pelo imperador romano Calígula e pelos presidentes argentinos Carlos Menem e Fernando De la Rúa). Pinto ficou cerca de 25 minutos no cargo até ser derrubado por algum outro Gonzáles Safado. Desolado pela sua queda do poder e pela traição de sua mulher, Pinto e seu camelo rumam para a capital mundial da safadeza, o Rio de Janeiro, aonde montam uma banda para cantar músicas de corno.

Idolatrado e reverenciado por uma horda de pseudos-cult, Pinto se desencanta com o sucesso ( e com ter que trabalhar) e ingressa nA ESCOLA. Sentindo-se pela primeira vez compreendido e amado de verdade, Pinto gosta tanto do seu primeiro ano nA ESCOLA, que resolve repeti-lo.

Lá conhece o seu futuro messias e os outros futuros apóstolos de Jota, sendo a maior expressão viva e prática do Verme´s Way of Life. Hoje, cansado da vida, resolveu fazer comunicação e procura uma coroa rica e enxuta para casar.

Piadas Pós-Contemporâneas

Sadaip saenâropmetnoc-sóp ed atlov e ejoh, omoc sêcov medop rev, oãn ieredop racif em odnagnola, rop ossi, ál iav a adaip:

Meuq é o oãmri od Oam Est Gnut ???











Mob Est Gnut !!!

26.6.06

Lysergsäurediethylamid

Incrível o doce desfazer de todos os pré-concebidos. O milagre do Ergot transforma matéria em gelatina e idéias em entidades autônomas. Ir e vir torna-se singrar uma tormenta constante de detalhes e impressões que voam, sem autorização, consciência ou controle em todas as direções.

Consciências esticadas, estilhaçadas e sobrepostas tateiam em volta, perdidas como recém-nascidos uma nova realidade, particular e frequentemente excêntrica. Reaprendendo a concatenar os estímulos que recebem dos seus (abaladíssimos) sistemas cognitivos.

In a tide of rapidly changing shapes, fleeting colors, one may reckon the insignificance of there own conclusions and the fragilty of their mindsets.

Então, como crianças, partem os viajantes em expedições míticas cujos prêmios a se conquistar são idéias, não tão pequenas de modo que são insignificantes (já notou como seu mindinho é exatamente do tamanho da sua narina?) ou grandes demais, ininteligíveis e portanto inexpressáveis em palavras ou conceitos.

Segundo Terence Mckenna é como se fossem pescadores, armados de redes. Estes devem evitar os pequenos peixes que se esquivam facilmente por entre os nós da tramau e os grandes
demais, truculentos, capazes de arrastar as redes para o fundo e nunca emergir.



Confesso que não sei se isso é uma enorme pedância ou se é aplicável.

Mas parece bom.

24.6.06

Jovem menino aristocrata que se dedica a música

Compôs a Sinfonia
fez a Sonata
escreveu a Ópera.
De tudo isso, só ficaram os escritos.

22.6.06

Enquete

Em dia de jogo da copa...

Enquete

21.6.06

Temporadas do caos

São essas semanas de loucura,
tantas,
que me fazem esquecer dos dias do tempo.
Dos dias dos dias, das horas e dos minutos.

Das horas semanas,
dos dias minutos
e dos anos segundo.

Agora vivo no tempo da loucura,
o tempo vago.

19.6.06

Piadas Pós-Contemporâneas

Todos esperaram, mas as piadas pós-contemporâneas se atrasaram e não puderam ser postadas no Domingo costumeiro e religioso, mas nesse movimento neo-surrealista, temos que nos acostumar com esse tipo de coisa: o Imprevisto.
Agora nessa terça-feira colocarei a piada da semana, que está bem caprichada:

Rupert estava deprimido, cabisbaixo, esquecido no mundo. Tudo o que ele queria era jogar Counter-Strike para largar essa tristeza e finalmente se soltar, voar, cochilar, coagir, ressucitar e até se emaranhar.
Se perdeu. Já não sabia onde estava e já estava escurecendo, sem contar com o calor que lhe incomodava, fazendo seus sovacos molharem a cada minuto. Começou a chorar quando de repente avistou uma Lan House toda bonita por fora é resolveu entrar. Lá, eles acolheram Rupert com muito carinho e ternura. Uma chícara de chá foi servida ao menino e os donos da loja o colocaram no colo e lhe fizeram carinho para que ele parasse de chorar. Rupert então se alegrou e viu que era ali que estava a sua família. Que aquela Lan House, iluminara seu caminho. Uma VERDADEIRA luz.
A pergunta é:
Qual era o nome da Lan House???











Lan Terna

ATENÇÃO: nao acredite nos subliminares e nem nas sub-liminares

14.6.06

CSI

"A carta foi encontrada em cima da mesa, perto do cadáver de um gato. O cheiro de merda com podre começou a aumentar a medida que avançavamos para dentro da casa. Não demorou muito e encontramos o cadáver no quarto principal. Meu deus, que cena horrível."


"Eu tinha mais ou menos 19 anos quando percebi que era uma pessoa horrível e não tinha nenhum amigo. Desse dia em diante decidi que não ligaria mais para as pessoas que ainda me toleravam. Não tentaria contato social algum, nunca mais. Ative-me a uma rotina de estudo e trabalho, equilibrando com exercícios físicos.

Entendi que uma pessoa como eu pode escolher entre 2 destinos. Poderia tentar me tornar socialmente ativo, e portanto um estorvo constante a todos que não gostavam de mim (e um incomodo maior ainda aqueles que ainda tentavam me manter ignorante da minha condição), ou poderia tornar-me um hermitão moderno buscando companhia na arte e na literatura. Talvez um dia chegasse a ser visto como algo especial ou desenvolveria habilidades acima do normal.

Depois de tentar o primeiro durante alguns meses, resolvi apelar para a única pessoa que não poderia se livrar de mim, que era, óbviamente, eu mesmo. E foi agradável. Quando não tinha mais ninguém por perto, até que eu era um cara legal.

No começo a solidão me incomodova e eu sentia vontade de reatar os laços, mas com o tempo percebi quanta frustração e humilhação me economizava ignorar o resto do mundo. Sabia estar no lugar que me cabia o tempo todo, em meu quarto, cercado por papéis e livros. O meu mundo. E o meu abdomem estava começando a ficar durinho.

A partir de então tive uma vida sem luxo mas rica em imaginação e escrevi mais de 10 livros . nenhum deles publicados, claro. Mas pouco importa. Também não deixei herdeiros, porém plantei diversas árvores e a única coisa de que me arrependo é não ter sido mais simpático com a molecada aqui da rua.Talvez eles parassem de tacar pedras nos vidros ou usar drogas no meu porão.

Me conheço melhor do que provavelmente qualquer pessoa no mundo. Sou um verdadeiro monge. Agora chegou a hora então de abandonar o cíclo. De ir de uma vez para não voltar.

Quando encontrarem essa carta, já estarei longe daqui, em algum outro plano. Calculo que os 90 gatos ficarão famintos em menos de 2 dias. Em uma semana, provavelmente metade da minha carcaça mundana já terá sido devorada, mas caso alguém se dê o trabalho de me cremar, por favor jogar as cinzas no atlântico, durante o pôr-do-sol. "


"Saí bicando aqueles felinos fedidos e famintos, que mordiam minha perna. Pôr-do-Sol é o caralho, registramos o fodido como indigente e ele acabou virando peça de estudo de anatomia.

Que tipo de ser doentio é esse!?"

Regras Específicas (escolhidas aleatoriamente)

A primeira vez é sempre na casa do amigo

13.6.06

Alguns atuais preceitos do pós-comtemporâneo

- A constante renovação nas releituras, e uma exploração do ridículo do exterior e do anterior.
- A criação de uma serie de analises pós-cientificas da sociedade como um todo.
- Uma aproximação do surrealismo, inclusive usado como forma de critica e sátira interna.
- Um tom de caos e aleatoriedade.
- O lisségico, a merda, o aberrante, o insulto e o tédio.
- Uma maleabilidade dos conceitos citados acima.

Ácido, o Prelúdio do Amanhã!

RÁ! Parece-me que aqui só se fala de ácido. Mas quem quer falar de outra coisa? Devo admitir que essa revista tem me levado a diversas reflexões. Durantes tais reflexões pude chegar a duas conclusões bastante simples.

A primeira é que o ácido é certamente a droga do amanhã. Sim, se para ser pós-contemporâneo precisa -se injerir um ácido, então posso concluir que ele seria algo que inspirasse algo futuro. Ou seja, por intermédio dele podemos conceber a estética Pós-Contemporânea. Talvez não percebam isso, mas, essa lógica é simplesmente fabulosa. Um simples ácido meu caros. Ácido! Tudo gira em torno disso e é isso que faz com que isso tudo aqui exista. Deus todo poderoso muito provavelmente dropou um ao criar o mundo (deve ser por isso que há anões e corcundas no mundo). É algo simplesmente inexplicável como o ácido gera todo esse movimento. Muito impressionante.

A segunda conclusão a que cheguei é que estou cercado de idiotas.

12.6.06

O GÊNESE

Imagine duas garrafas que estão equilibradas sobre seus bocais, em forma de ampulheta. Todo o líquido está na de cima e a de baixo racha lentamente. O líquido é negro.

Imagine uma exposição de arte. Do lado de cada obra, uma lata de Bom-ar, todas as obras, feitas de merda.

Imagine um belo bloco de resina transparente, levemente azulada a lá farnese, passando de mão em mão em uma roda de pessoas. Isolado do mundo, no interior do bloco, um pênis de verdade, fixado.

Imagine numa sala toda branca um homem nu e gordo, com pelos grisalhos e abundantes. Seus dentes amarelados batem e sua saliva voa enquanto ele xinga a todos, escarnecendo cada um dos seus defeitos, sem piedade. Sua jeba balançando pra lá e pra cá com seu entusiasmo.



Imagine um grupo de jovens andando pelo campo, com os olhos perdidos na distância mas atentos ao chão imediatamente à sua frente. Horas depois estão sentados em um rio, degustando o fruto da colheita.

o Pós-Comtemporâneo (e recomendo que a grafia correta seja a partir de agora adotada.) é a forma que encontramos de escapar da quarta-fase do Mario 3 com um pouco de leveza e graça.

Eu contei, agora, não vão se perder por aí.

O Frenesi do Pós Contemporâneo

Ao ler os textos dos nosso ilustres colegas, percebi que grande parte deles refere-se ao conceito do pós contemporâneo como algo de grande respaldo, um movimento de certa forma importante. Tudo que aparece aqui ganha um carater "pós", independente de ser ou não qualquer coisa (??). Mas por que raios isso acontece?
Possível resposta 1: Porque ser pós contemporâneo é ainda mais legal do que ser só contemporâneo. É?? Me arrisco a discordar.
P.R. 2: Porquê alguém (o J?) botou isso no nome do "nosso" movimento, e, consequentemente, todas as publicações vindas das nossas férteis imaginações recebe automaticamente esse insólito título.

Agora me digam, que fiz eu pra ser pós contemporâneo??

Ensaio Pós-Contemporâneo

Vou tomar uma cerveja mais tarde.

11.6.06

Piada Pós-Contemporânea

Terceira semana e as piadas pós-contemporâneas continuam agradando e congelando a todos. Todos que leram se divertiram e não vai ser de novo que a gente vai sugerir, então vou mandar logo a piada:

Um menino de aproximadamente 13 anos de idade, estava jogando futebol. Driblou 1, driblou 6, driblou 3, driblou 12, driblou 9 e chegando perto da grande área recebeu um carrinho covarde do zagueiro de seu time. O juíz apitou dando falta para o time do menino e ele mesmo fez questão de bater, sem hesitar. colocou a bola na posição certa, olhou para o goleiro que desesperado colocou todos os jogadores na barreira, inclusive os do time que estava na de fora, pois sabia a bomba que lhe aguardava.
O menino riu do goleiro e deu um chute fraco, mas que pegou um efeito nunca visto antes e entrou no gol. Pimba! 1 x -1 para o time do garoto. A pergunta é: Qual foi o efeito utilizado pelo goleador???








Efeito do "minó"

Do antes, do agora e do que virá

O mundo vai para algum lugar afinal? Será que de fato ele está perdido e sem rumo por aí (como muitos pensam)? Bem, aparentemente sim. Primeiramente, gostaria de dizer que há uma divisão da arte em estilos. isso se dá por uma busca de uma arrumação para fins de estudos. Ora, a arte segue uma divisão, feita de modo convencional, ou seja, por mais que siga uma lógica, é algo arbitrário. Cada estilo, por sua vez, possui um nome que representa em linhas gerais o que ele representa, ou então um movimento anterior ao qual ele sucede. Nesse último caso, é necessário que haja um movimento prévio para haver seu sucessor, exemplo disso é o movimento Modernista que foi sucedido pelo Pós-Modernista. Exatamente nesse ponto que queria chegar. Como é possível haver um movimento de sucessão sem haver o que suceder? Vocês muito provavelmente estão se perguntando, na prática, do que eu estaria falando. Meu caro leitor, olhe para a esquerda de sua tela "Revista virtual do Movimento Pós Contemporaneo". Talvez tenham me hibernado durante um tempo e eu não tenha vivenciado isso, mas, por favor, me esclareçam, onde se encontra na história o movimento artístico dito contemporâneo e mais ainda, quais seriam seus principais expoentes? Eu desconheço totalmente para ser sincero. Estaríamos então numa época futura e não sabemos? Não, não estamos. A resposta na verdade é bem simples. Posso resumir, aliás, em uma só palavra: Pedantismo. Sim, jovens pedantes que buscam um reconhecimento como artistas porém não sabem exatamente onde estão e tentam mascarar isso. Há um artigo, muito interessante por sinal, nesta mesma revista que faz referência ao caráter maquiavélico dessa nova arte. Seria exatamente isso, Ser e aparentar ser. Tentar se mostrar algo que não é. Aparentemente é isso que nos é passado quando nos apresentam a arte "Pós contemporânea". Não existe tal manifestação artística, e digo mais, é quase tão irreal quanto praticar esportes sobre o efeito de ácido. O que seria tudo isso então? O que estamos vivenciando? Isso não passa de uma transição para uma nova fase, uma fase em que não possuir base teórica sobre o que se está produzindo se torna uma virtude. É algo parecido com o que o cientista político alemão G.R.F.Bhering (cuja vastíssima obra vocês já devem ter estudado) chama de Die falsche Wirtschaft, ou, A falsa ciência, ou falsa teoria do conhecimento (epistemologia). Algo que representa essa nova expressão da sociedade moderna. Seria como se a arte estivesse se distanciando da ciência conforme a ciência progride, algo um tanto quanto dialético eu diria.





PS: estou relevando a possibilidade de dropar

Vou falar brevemente a respeito da atitude mais pos contemporânea que eu tenho ciência: sacar a piroca. Esta atitude consiste basicamente em botar o pau pra fora quando se esta pegando alguém. Algumas pessoas da velha guarda alegam que é feio e agressivo sacar sua piroca assim sem mais nem menos. Isto é babaquice reacionária. Os tempos estão mudando e não existe coisa mais atual. Além disso, perceba que, ao botar o pau pra fora, elas (as mulheres) pegam em quase todos os casos. É instinto feminino. A explicação psicológica pro fenômeno é simples. O papel da mulher na hora da pegação é se defender do homem, ou seja, o macho fica tentando aumentar a sacanagem e a fêmea tenta controlar. Nessa batalha, a moça fica na ânsia de uma arma pra melhor se proteger. É aí que a piroca entra (sem trocadilhos) em cena. Ao apresenta-la (a rola) à mulher, há uma associação do falo com a espada protetora, e, portanto, seu piru será manuseado com absoluta certeza.


Só pra concluir: SACAR O PAU É UMA VIRTUDE.

10.6.06

Equação de Cornelius

A Equação de Cornelius tem uma fórmula precisa para saber se o homem é ou não é heterossexual. Como é uma teoria complicada (porém infalível), vou apresentar os temas principais que são usados na equação de Cornelius e depois vou finalizá-la, num último texto, provando por A mais B como ela é certa. Já adianto que determina um ponto ou menos um, para cada tema como futebol, carros, cerveja, barba, dar a bunda e etc. É importante ressaltar que todos os temas valem um ponto, tanto de gostar de futebol como de dar a bunda e eu vou explicar porque. Pelo menos toda semana eu vou escrever sobre um tema até finalizar a tese que até agora numa roda de amigos se mostrou verdadeira e sem erros, surpreendendo a muitos e revelando identidades a outros.

Futebol

Estamos a poucos dias da estréia do Brasil na Copa do Mundo de Futebol e é nesse ponto em que testamos a sexualidade de nossos amigos e até mesmo de nossos filhos. É nessa época do ano que um pai Flamenguista, doente, pergunta pro filho qual é o seu time e por mais que pareça uma pergunta simples, a tensão toma conta do pai e o suor frio lhe escorre a testa. “Se ele responder Brasil, fodeu!” É o que pensa o genitor. O ideal seria que o menino fosse flamenguista mesmo (porque no caso de menina, que não entende de futebol mesmo, ser Brasil ou Vasco não faz diferença, ela vai ser sempre a princesa do papai), mas nessas horas em que ele escolhe o Brasil para ser seu time, até Fluminense seria uma escolha bem acolhida pelo pai.
O grande problema de ser Brasil, na verdade, é que homem que é homem não precisa gostar de futebol, pode até ser Botafogo*, mas pelo menos demonstra que entende um mínimo de futebol, escolhe um time e não um país que não disputa o Brasileirão* (no caso do Botafogo, a série B). “Ser” Brasil é sinal de que o menino é boiola na certa, simplesmente porque Brasil não é time que se escolhe pra torcer, é país, é seleção, a gente só torce nos amistosos e na Copa do Mundo, onde ele joga com outros países e não times de futebol.
Eu não tenho nada contra a torcer pelo Brasil, muito pelo contrário, apesar do técnico ser o Parreira, eu torço, assisto a todos os jogos, xingo (principalmente o Cafu) e comemoro cada gol do meu país, que apesar de ser subdesenvolvido, leva alegria (e feriados!) para cada pessoa que nasceu dele. Me lembro de todos os moleques jogando bola para se tornar um Ronaldinho Gaúcho e cada glutão comendo muito após os jogos para se tornar um Ronaldinho Fenômeno, que apesar da barriga consegue ser um ótimo jogador, e lembro que nosso grande orgulho é o futebol, somos internacionalmente reconhecidos por isso.
Todo garoto deve mostrar algum entendimento no futebol. Não precisa saber o que é impedimento, nem quando é pênalti ou somente uma falta, mas tem que saber pelo menos que time é time e seleção é seleção, senão é bicha com certeza. O inverso não se aplica, pois existem gays que gostam de futebol e entendem, porém eles compensam em algum outro tema, como não gostar de cerveja, ou não gostar de dirigir, ou até mesmo não gostar de barba (assuntos que eu vou abordar nas próximas semanas).
É importante ressaltar que eu não tenho nada contra homossexuais. Mas nossa sociedade vive de rótulos e como eu nunca vi viado ermitão, chego a conclusão que todos são influenciados pela sociedade e acabam por “sair do armário” por próprios estereótipos da sociedade. De tanto ser chamado de viado, por perceber que acha o Brad Pitt bonitão, por estar sempre na moda e por não gostar de futebol, a pessoa acaba se questionando e se colocando numa encruzilhada e a partir daí não tem mais volta, tendo em vista que ex-viado é uma lenda.
Se o seu filho ou amigo disser que o time deles é Brasil, comece levar seu filho ao maracanã para ver as partidas de futebol, jogue as bonecas dele fora e, se nada adiantar, jogue os bonecos fortões dele fora. Caso seja seu amigo, durma com um olho fechado e outro aberto para nao acordar com um saco na cara.

*Botafogo: Time que era famoso até 1995, quando ganhou seu ultimo brasileiro e começou seu declínio rumo à segunda divisão, ou série B do Campeonato Brasileiro. Hoje, o Botafogo é um coadjuvante do futebol carioca, podendo ser lembrado só nos tempos de Garrincha e, assim como o América-RJ, não é mais um dos quatro grandes clubes do Rio. Agora os quatro são: Flamengo, Vasco, Fluminense e Americano.
*Brasileirão: Campeonato Brasileiro de turno e returno, onde todos jogam contra todos e quem tem a melhor campanha se torna o campeão do campeonato. Atualmente o maior vencedor é o Flamengo, único time pentacampeão do campeonato brasileiro.

9.6.06

Gosto nao se discute

Posto porque gosto
Gosto do que posto
e você?
Posta como eu posto?
rerrerre

7.6.06

Doces atletas e a maquiavélica arte neocontemporânea

Esporte sobre o efeito de ácido. Sim, Sports on Acid, parece ser esse o nome do blog. Contudo, uma pergunta fica no ar, quem pratica esportes sobre o efeito de ácido? Aparentemente, tal nome provem das profundezas do canto mais obscuro e frio do vazio, ou seja, não tem qualquer relação com nada que pareça plausível. É um nome legal. Concordo, muito legal, aliás, fazer referência à ele, Sports on Acid. Já pararam para repeti-lo na frente do espelho e ver como é fantástico? Imagino que não. Não obstante, me veio a idéia de que talvez pudesse se referir a uma ironia. Uma ironia! Vamos começar dando um sentido às palavras. Esportes sobre o efeito de ácido. Ácido seria uma substância alucinógena (receberei comentários criticando essa definição de pendantes querendo mostrar seu conhecimento), estar sobre o efeito de algo seria sentir as conseqüências que aquilo poderia causar-lhe. Esportes seriam atividades físicas diversas. Ora, é notório que, todos que escrevem (exceto minha pessoa) usam ácido e já estiveram diversas vezes sobre seu efeito, mas acredito que nunca praticaram esportes depois disso. O que eu quero dizer é que esse nome não tem relação com o perfil de seus escritores. Muito mais apropriado seria Morgations on Acid. Olha que nome bonito, Morgations on Acid, pessoas morgando em um ambiente e tomando ácido e tendo alucinações. Essa contradição de esportes com ácido que me levou a pensar que pudesse se tratar de uma ironia, porem em uma reflexão posterior e ainda mais profunda, descobri que não teriam pobres escritores a capacidade mental de elaborar algo do gênero. Então a dúvida ainda existe, contudo, possuo no momento preocupações outras que não incluem o nome do blog em questão.

Para falar a verdade eu vou usar esse espaço para fazer uma análise sobre a arte nos dias de hoje. Malditos Neoparnasianos! Por incrível que pareça, com o avanço do tempo e das descobertas científicas a arte se distanciou cada vez mais da ciência. Exatamente o que acabaste de ler. A arte hoje se encontra num vazio profundo (talvez seja um esporte de pessoas que se utilizam de ácido). Tudo vira arte, o mundo é uma maravilha, todos somos artistas em potencial e a arte está em todo lugar. Não é uma gracinha? MAS ESTÁ ERRADO! Isso na verdade não passa de um pedantismo exacerbado de pessoas frustradas que não possuem a capacidade de conceber arte como ela é. É uma distorção total do processo artístico. Certamente tais artistas leram bastante Nicolau Maquiavel e sabem com precisão a arte da dissimulação, ou seja, ser e aparentar ser. Sabem fazer tudo parecer sensacional, mas na verdade não passa de uma farsa que deve ser combatida.

Eu presumo que agora você deve estar se perguntando “por que esses dois assuntos diferentes no mesmo texto?”. Bem, na verdade, não são assuntos tão diferentes assim sobre certos aspectos. “Doces atletas” (ou atletas doces, como preferir) simboliza exatamente essa nova maquiavélica arte neocontemporânea. Essa nova arte se mostra de tal modo tão maquiavélica que mesmo praticar esportes sobre efeito de ácido pode ser considerada uma forma de expressão artística.

Textos Revolucionarios de Pinto Gonzales I - Sobre o voto

Os homens acreditavam que o estabelecimento do sufrágio universal garantia
a liberdade dos povos. Mas infelizmente esta era uma grande ilusão e a
compreensão da ilusão, em muitos lugares, levou à queda e à desmoralização
do partido radical. Os radicais não queriam enganar o povo, pelo menos assim
asseguram as obras liberais, mas neste caso eles próprios foram enganados.
Eles estavam firmemente convencidos quando prometeram ao povo a
liberdade através do sufrágio universal. Inspirados por essa convicção, eles
puderam sublevar as massas e derrubar os governos aristocráticos
estabelecidos. Hoje depois de aprender com a experiência, e com a política do
poder, os radicais perderam a fé em si mesmos e em seus princípios derrotados
e corruptos. Mas tudo parecia tão natural e tão simples: uma vez que os
poderes legislativo e executivo emanavam diretamente de uma eleição
popular, não se tornariam a pura expressão da vontade popular e não
produziriam a liberdade e o bem estar entre a população?
Toda decepção com o sistema representativo está na ilusão de que um governo
e uma legislação surgidos de uma eleição popular deve e pode representar a
verdadeira vontade do povo. Instintiva e inevitavelmente, o povo espera duas
coisas: a maior prosperidade possível combinada com a maior liberdade de
movimento e de ação. Isto significa a melhor organização dos interesses
econômicos populares, e a completa ausência de qualquer organização política
ou de poder, já que toda organização política se destina à negação da
liberdade. Estes são os desejos básicos do povo. Os instintos dos governantes,
sejam legisladores ou executores das leis, são diametricamente opostos por
estarem numa posição excepcional.
Por mais democráticos que sejam seus sentimentos e suas intenções, atingida
uma certa elevação de posto, vêem a sociedade da mesma forma que um
professor vê seus alunos, e entre o professor e os alunos não há igualdade. De
um lado, há o sentimento de superioridade, inevitavelmente provocado pela
posição de superioridade que decorre da superioridade do professor, exercite
ele o poder legislativo ou executivo. Quem fala de poder político, fala de
dominação. Quando existe dominação, uma grande parcela da sociedade é
dominada e os que são dominados geralmente detestam os que dominam,
enquanto estes não têm outra escolha, a não ser subjugar e oprimir aqueles que
dominam. Esta é a eterna história do saber, desde que o poder surgiu no
mundo. Isto é, o que também explica como e porque os democratas mais
radicais, os rebeldes mais violentos se tornam os conservadores mais
cautelosos assim que obtêm o poder. Tais retratações são geralmente
consideradas atos de traição, mas isto é um erro. A causa principal é apenas a
mudança de posição e, portanto, de perspectiva.
Na suíça, assim como em outros lugares, a classe governante é completamente
diferente e separada da massa dos governados. Aqui, apesar da constituição
política ser igualitária, é a burguesia que governa, e é o povo, operários e
camponeses, que obedecem suas leis. O povo não tem tempo livre ou
educação necessária para se ocupar do governo. Já que a burguesia tem
ambos, ela tem de ato, se não por direito, privilégio exclusivo. Portanto, na
Suíça, como em outros países a igualdade política é apenas uma ficção pueril,
uma mentira.
Separada como está do povo, por circunstâncias sociais e econômicas, como
pode a burguesia expressar, nas leis e no governo, os sentimentos, as idéias, e
a vontade do povo? É possível, e a experiência diária prova isto. Na legislação
e no governo, a burguesia é dirigida principalmente por seus próprios
interesses e preconceitos, sem levar em conta os interesses do povo. É verdade
que todos os nossos legisladores, assim como todos os membros dos governos
cantonais são eleitos, direta ou indiretamente, pelo povo.
É verdade que, em dia de eleição, mesmo a burguesia mais orgulhosa, se tiver
ambição política, deve curvar-se diante de sua Majestade, a Soberania
Popular. Mas, terminada a eleição, o povo volta ao trabalho, e a burguesia, a
seus lucrativos negócios e às intrigas políticas. Não se encontram e não se
reconhecem mais. Como se pode esperar que o povo, oprimido pelo trabalho e
ignorante da maioria dos problemas, supervisione as ações de seus
representantes? Na realidade, o controle exercido pelos eleitores aos seus
representantes eleitos é pura ficção, já que no sistema representativo, o
controle popular é apenas uma garantia da liberdade do povo, é evidente que
tal liberdade não é mais do que ficção.

6.6.06

sobre a lei de murphy

Estava sentado no sofá, matando aula, quando me deparo com algo tremendamente inusitado na tv. Se tratava de uma entrevista com um físico russo, Mikhail Mendeleiev, onde este contava a experiência de ter feito uma pesquisa em parceria com o francês Albert Michelet sobre a tão famosa Lei de Murphy. Entretanto, não se tratava de uma pesquisa qualquer. Os físicos faziam experimentos empíricos, ou seja, eles simulavam e analisavam inúmeras situações cotidianas onde a Lei de Murphy costuma se aplicar. O resultado, no entanto, foi bizarro. Em nenhum dos experimentos a Lei se fez presente. Tal fato acabou por gerar fortes discordâncias entre os dois cérebros da pesquisa, e, não sendo possível superar as divergências, a equipe de pesquisadores se dividiu em duas: uma tutelada por Mendeleiev, a outra por Michelet.
Observando que a razão da divisão da equipe estava um tanto vaga, a repórter pergunta ao russo o que havia causado tamanha discórdia. Mendeleiev diz que se tratou apenas das diferentes hipóteses boladas - uma por ele e outra pelo francês - para explicar o resultado até então absurdo do experimento, e que não havia, portanto, como continuarem sendo da mesma equipe, uma vez que cada um passaria a pesquisar de acordo com sua respectiva hipótese a fim de criar uma teoria.

Agora a parte mais interessante.

Teoria de Albert Michelet

Para Michelet o resultado da pesquisa se deveu simplificadamente, a aplicação da Lei de Murphy nela mesma, já que, quando uma primeira Lei de Murphy ia entrar em ação fazendo com que a situação desse errado para a cobaia do experimento, uma segunda Lei de Murphy agia em cima da primeira e anulava seu efeito. Contudo, após alguns anos estudando sua hipótese, o francês chegou à conclusão que, na verdade, a Lei de Murphy se aplica incontáveis vezes entre o momento de sua ativação e o exato instante anterior a sua efetivação ou não efetivação.
Imaginemos uma situação onde um molequito, saindo do colégio, avista o ônibus que ele pega pra voltar pra casa se locomovendo vagarosamente ao deixar o ponto. E que sua distancia em relação ao veiculo é de aproximadamente 25 metros. No momento que a informação de seu ônibus indo embora chega a seu cérebro e, molequito, então, começa a correr desesperadamente, a Lei de Murphy se ativa varias vezes numa velocidade inimaginável até parar exatamente no instante anterior a ele ter se ferrado (perdido o ônibus) ou se dado bem (pego o ônibus).
Podemos concluir então que: caso a Lei de Murphy se ative um numero par de vezes nesse intervalo de tempo, molequito vai pegar o ônibus, visto que toda Lei que visa se efetivar em relação a molequito terá outra para desativá-la; se o numero de ativações for impar, por outro lado, molequito vai se dar mal, pois uma Lei vai se efetivar em relação a ele.


Teoria de Mikhail Mendeleiev ou teoria de choques entre leis de Murphy

Para Mendeleiev a pesquisa apresentou resultados contrários aos esperados porque quando os experimentos estavam sendo feitos, a Lei de Murphy que estava aplicada a ele se sobrepôs àquela que estava agindo sobre a cobaia. Portanto, a situação na qual ele estava inserido é que tomou o rumo errado. O que ocorreu foi um choque entre a Lei de Murphy que se focava nele e a que se focava na cobaia, pois elas representavam situações antagônicas. Se o experimento desse certo a cobaia se dava mal e o físico se dava bem, portanto, a Lei de Murphy da cobaia se sobreporia a do físico. O que ocorreu, entretanto, foi o oposto. A Lei aplicada sobre o pesquisador se sobrepôs a da cobaia e, por conseguinte, o experimento não foi o esperado.
Um bom exemplo seria o do molequito da situação anterior. Porém, agora terá uma Lei de Murphy agindo sobre ele e outra sobre o motorista do ônibus simultaneamente. Pressupondo que o motorista é escroto e quer ir embora sem o passageiro (no caso molequito) e que molequito quer pegar o ônibus, as duas leis de Murphy entram em choque e uma terá de se sobrepor à outra. Se molequito pegar o ônibus a lei atuante sobre o motorista é a “vencedora”. Caso contrário, ou seja, se molequito perder o ônibus, a lei atuante sobre molequito vence e se sobrepõe a do motorista.

A teoria de Mendeleiev revolucionou a forma de se olhar para a física. Alguns autores e pesquisadores posteriores utilizam sua teoria de choque das leis de Murphy para compreender a realidade. Muitos químicos da atualidade consideram que os modelos microatômicos não se aplicam a muitas descobertas recentes e lutam para que crie-se um modelo de interrelação atômica baseado na teoria de Mendeleiev. Astrofísicos da atualidade acham que o modelo mendeleieviano também é o mais adequado para compreender a relação entre os microastros.

5.6.06

POR FAVOR LEIAM ISSO!

Galera, eu to achando q a gente ta postando demais... eh soh ter uma ideia q nego posta... assim o blog fica mto desorganizado... Nao seria melhor, limitar o numero de posts por dia? ou entao selecionar um dia pra cada um postar?

Acaba q mta gente dexa de ler mta coisa... Fora q se vcs querem q isso seja visto por um publico e nao soh pela nossa galera, piadas envolvendo membros internos nao podem rolar... Os dossies podem ser mais elaborados a ponto de quem esta de fora saber quem eh o João, o Pinho e o Duarte, como se fosse um perfil dos autores do blog

Acho q as piadas podem ser feitas ou pra todos entenderem ou pra ninguem entender (como as piadas pos contemporaneas), mas eh melhor do q ser uma piada interna, ateh pq imagino eu q quem de fora quiser ler esse blog, nao vai estar interessado na vida do cornelio, do Juba ou do J...




JOTA DIZ: Concordo em genero numero e grau com o cornelio, e inclusive quando houver a publicação do meu perfil eu a principio vetei ele. Acho que os perfis tem que ser vetados junto com qualque referencia inter pessoal da galera fechada e acho tambem que a gente devia parar de se preocupar em ser engraçado o tempo inteiro, a proposta não é um blog humoristico.

sem mais
obrigado a todos


Juba DIZ:

Eu discordo de voces e aproveito pra discordar de qualquer um que va colocar suas opinioes depois. A sports on acid virtual era pra ser, pelo menos eu achei que era, sem qualquer tipo de preocupacao tanto a conteudo (humoristico ou nao) quanto a numero de postagens. Para isso vai existir a versao impressa, feita por quem tiver tempo livre, que seleciona, edita, reescreve, ou seja, se preocupe com o que estiver escrito. E eu leio tudo que nego posta, e olha que eu nem tenho tanto tempo livre assim.
Inclusive acho que esse papo nao precisava ser um rascunho, mas por consideracao a voces, eu nao vou posta-lo.
Ou nao vou posta-lo ainda...


Pinho diz:

Eu digo q concordo com o cornelio. Sem referencias internas. Menos posts por dia, pq tem gente q nao tem saco pra ler mt coisa no pc. E seria bom tentar coisas menos humoristicas....



Duarte ralha:

Eu to do lado do juba... acho que esses espaço deveria se manter o mais livre de moderação possível. A não ser que a qualidade do material comece a cair, não vejo o porque de nos preocuparmos com a opinião ou total compreensão de quem tá olhando de fora. A sports on acid, ao meu ver, é pra criação de textos lisérgicos que frequentemente beiram o surrealismo, acho que piadas são piadas, internas ou externas, e se alguém vai rir, tá valendo.

Quanto a quantidade de posts, cabe usar o bom senso, mas acho que limites rígidos não são legais. Minha sugestão é que no caso de ficar em duvida se o seu post está acima da linha da mediocridade e realmente merece ser postado, salva como rascunho e escute as opiniões.

mas isso pode matar o dinamismo.

Outra coisa que eu queria encorajar é que criassemos espécies de "colunas" com temas recorrentes... sei lá, só porque eu acho isso legal.

Vamos escrever com amor e carinho no coração, paz no espírito e confiança na santa mão de leary para guiar nossos pensamentos irmãos, sem se preocupar com coisas como essas ... por agora. Ainda quero ver a primeira versão impressa acontecer.

profusas beijocas afrescalhadas,

Duds.


galerinha, sinceramente acho q qualquer coisa nao ofensiva merece ser postada se o autor assim desejar....quanto a limitacao diaria de posts eu nao concordo....o q acho eh q a gente devia estrategicamente manter um estoque de posts para colocar em dias de baixa producao....assim, conseguiriamos manter uma regularidade diaria de posts e o blog aumentaria seu tempo de vida util

maumau

SLSD

Dormir cedo é bom. Você sempre sonha bastante.

Hoje sonhei que estava em um quarto branco bem iluminado pela luz do dia, sentado num banco de um lado do quarto com o Selton Mello berrando no meu ouvido com aquele jeito de autista dele. Estavamos discutindo sobre a música " Alegria, alegria" que Caetano Veloso tocava com seu black power e sua beca hippie sentado em um banquinho um pouco mais modesto do outro lado da sala.

Selton Mello além de ser muito violento, não entende nada de música.

Piadas Pós-Contemporâneas

Dando seguimento as piadas pós-contemporâneas, esse dia me inspirou, me fez acreditar que existe realmente uma força superior que me puxa pro centro da Terra.
Hoje sou uma pessoa melhor porque acredito em tudo, menos em você. Por isso tenho a cara-de-pau de postar a piada:

O que um astrólogo falou pro menino do Exterminador do Futuro (o filme)?!














"Astral la vista Baby!"

2.6.06

Aula do dia 01/06/06 Homem e o fenomeno religioso

Entidades divinas
Naturismo em continua integração
crepúsculo dos deuses
E por isso
A toda natureza dualista
Manifestando a parte
Num regresso a vida pastoril
Dançaram e tocaram atabacos
Talactibactibacti bum
Essa religião nasceu do sonho,
a coisa é muito diferente,
vê o universo

Mataram a deus formando um só:
sangre sumario.
Em detrimento da vida,
produção e caracterização de dispositivos orgânicos eletrolumescentes (O.L.E.D.S.).
Spiro Jiro
Spairo Jaira

Forças vitais
Com tendencias para catastrofe final
Concebe o maná como força.
Vendo espírito e matéria
por dez reais.
O que faziam de lá?
Mas não sei se será muito possível
A mãe perguntou.

1.6.06

Modernismo Etílico

1ª Fase (ou Fase Rodrigo de Freitas) – Tal como acontecera no modernismo, esta primeira fase etílica se resumia a querer chocar, quebrar o status quo vigente, ou como preferiria o porteiro argentino do Pinto “Tocar a Anarquia”. A galera subia naquele brinquedão da lagoa virando a garrafa de vodka quente recém-comprada da Sendas (que toda sexta a noite era obrigada a ouvir indignados mancebos de 15 anos falando “como assim eu sou menor idade?) e que ainda descia toda fracionada (tinha aqueles medidores toscos), eternizando o sofrimento dessa geração. Nesta época, o Rei Cornélio I já começava a demonstrar os primeiros sinais de insanidade, correndo e gritando em volta da gangorra. Surgem os primeiros porres antológicos associados, é claro, com as primeiras ressacas antológicas do dia seguinte, quase que inerentes ao velho papo do “eu nunca mais bebo na minha vida ... (RAUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUL) ... Juro ... (RAUUUUUUUUUUUUUUUL)”.

“Semana de Arte Moderna” – O movimento etílico não teve um momento bem demarcado, como uma semana, mas dezenas de festas de 15 anos, regadas a Teacher´s bem vagabundo, que satisfazia a ânsia por loucura da molecada.

Monteiro Lobato – A melhor personificação para o nosso Monteiro Lobato seria, talvez, o Noorótico. Este personagem ímpar do folclore da Lagoa (e mais posteriormente Baixo Gávea) cortava a onda da galera (ou não!) com papos bíblicos entre urros incompreensíveis.

Declínio – O declínio dessa fase se deve ao próprio declínio da Lagoa e ao aumento da resistência (e inteligência) de quem já não suportava mais beber mili-goles de vodka quente.

2ª Fase (Fase copão de cachaça, copo de coca e 1 halls) – A segunda fase foi sacramentada por nosso cronista real Pedro Cornélio, o maior expoente desta geração. A vodka deixa de ser a bebida preferencial, desbancada pela cachaça (pirassa ou ypioca), de melhor custo/benefício. Similar ao que ocorreu no modernismo brasileiro, esta foi uma fase de intensa introspecção: Introspecção frente aquele copo bem-servido, com dose dupla (e até tripla!) de cachaça e o pensamento “Será que vai?” até a corajosa tomada de decisão, e a matada triunfal frente aos seus companheiros, sem nem deixar uma gota pro santo dentro do copo. BG, simpatia, Kosmos, entre outros botecos bem xexelentos são os locais de culto e o limite era o coma alcoólico (ou não né tchelo). A sede, até então timidamente freqüentada na primeira fase, começa a ganhar cada vez mais importância. São desta época os conceitos fundamentais de “Feedback”, “Podrão” e a manobra “dedo na goela”. A lapa também começa a ganhar importância, assim como uma das grandes vertentes dessa época, “Os cantineiros da serra”. Os porres se sucedem e o velho ato de auto-enganação muda de postura “eu nunca mais bebo tanto na minha vida ... (RAUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUL) ... Juro ... (RAUUUUUUUUUUUUUUUL)”.

3ªFase (Individualização) – A principal característica desta fase, que surge junto com o final do ensino médio e inicio de faculdade é a ascensão da cerveja. Nesta geração, cada um cria suas próprias peculiaridades no modo de beber. Há quem não consiga esquecer a 2ªfase, assim como surgem diversas vertentes, como o Vinho, a Tequila liberada com o cartão dos outros e a maior delas, que é a “Liga pro Pires”. Começa-se a privilegiar um pouco a qualidade no meio de tanta quantidade. Porres são também mais individuais, já em casa, mas ainda pode ocorrer no sofá de outrem. A frase muda novamente “Só mais um gole (RAUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUL) ... Vamo la, essa é a saidera ... (RAUUUUUUUUUUUUUUUL)”.

A sede é então batizada como sede e promove eventos criativos como a cerveja de sexta, ou a cerveja de sábado ou a cerveja de domingo, ou até a cerveja em dia útil, dependendo da vermitude de cada um.